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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PERIODO INTERBÍBLICO DE MALAQUIAS A MATEUS


O período Interbíblico (os 400 anos de silêncio profético)





Ao lermos o último de livro do Antigo Testamento (Malaquias) e iniciarmos a leitura do primeiro livro do Novo Testamento (Mateus), não imaginamos que entre esses dois livros há um período muito importante a ser estudado, porém pouco conhecido e ensinado nas igrejas.
Um período de 400 anos marcado pelo silêncio da era profética e por essa razão apelidado “O Período Negro”.

Esse mesmo período merece total atenção, pois se quisermos compreender melhor o Novo Testamento e as mudanças que ocorreram no mundo entre os anos 397 - 6 a.C teremos que nos voltar a ele e observar os fatos e acontecimentos ali presentes, além de suas contribuições para o desenvolvimento do cristianismo.

Chamamos esse período de “Período Interbíblico ou Intertestamentário”

1. Definição

A palavra intertestamentária significa “entre testamentos”. O Período Intertestamentário ou Interbíblico, para uma melhor compreensão, trata-se do período que se estendeu por 400 anos entre livro de Malaquias e o evangelho de Mateus.
Durante esse período a promessa do Messias já havia sido profetizada, porém não concretizada. Agora todos experimentam o silêncio de Deus, não há ninguém inspirado pelo Senhor que fala em seu nome.
Ao observarmos o mundo nesse período, podemos notar transformações significativas quanto as civilizações que se levantavam para exercer seu domínio, sem falar ainda na vida do povo de Deus (os judeus), que aguardavam o advento do Messias com o propósito de restaurar a Israel, que viveram sob o domínio da Pérsia, Grécia e Roma.

2. Os apócrifos

A impressão que temos, quanto ao povo escolhido por Deus, é que depois de Malaquias nenhuma obra literária fora produzida até a época dos apóstolos. Essa impressão é equivocada. Concordamos que nenhuma obra inspirada por Deus fora produzida, somente obras de cunho humano visando suprir a escassez da revelação divina com o propósito de consolar o povo e manter a unidade entre eles diante da dispersão desde Nabucodonossor.
Foi no decorrer do Período Interbíblico que a literatura apócrifa surgiu. Esses livros foram incluídos no cânon da Septuaginta e Vulgata Católica Romana e constituem o que hoje chamamos de Apócrifos, que significa “livros ocultos, escondidos” não reconhecidos pelos cristãos como sendo inspirados ou legítimos por Deus.
Temos ainda, em adição aos apócrifos, os escritos judaicos extrabíblicos escritos sob um suposto nome e conhecidos como “Pseudoepigráficos”. Eram obras escritas com os nomes de líderes do passado (Enoque, Baruque, Esdras, etc).

Lista dos apócrifos do Antigo Testamento

Podemos dividir os apócrifos em três grupos:
1. Históricos - Livro dos jubileus, Vida de Adão e Eva, Ascensão de Isaías, 3Esdras, 3Macabeus, O testamento de Moisés, Eldade e Medade, História de João Hircano.
2. Didáticos – Testamento dos doze patriarcas, Salmos de Salomão, Ode de Salomão, Oração de Manassés e 4Macabeus.
3. Apocalípticos – Livro de Enoque, Ascensão de Moisés, 4Esdras, Apocalipse de Baruque, Apocalipse de Elias, Apocalipse de Ezequiel e Oráculos Sibilinos.

3. O período Persa (450-333 a.C)

A ascensão do Império Persa se deu nas mãos do guerreiro, conquistador e libertador Ciro, O Grande rei da Pérsia de 559 a 530 a.C. Ciro conquistou a Lídia, a Síria, a Babilônia e outras nações que fizeram parte de seu império além de ter conseguido incorporar a Média. Ciro na Bíblia é conhecido como aquele que libertou os judeus cativos após ter invadido a Babilônia. (2Cr 36.22-23; Ed.1.1-4). Esse ato ocorreu em conformidade com aquilo que o profeta Isaias havia profetizado (Is. 44.26.28; Is. 45.1).
Além de Ciro podemos destacar, também, seus sucessores: Assuero (Xerxes) (486-465 a.C), protagonista de uma das mais belas histórias da Bíblia, no Antigo Testamento, juntamente com Ester. Essa união favoreceu a nação judaica, onde através de um decreto se defenderam das perseguições de seus inimigos; Artaxerxes (465-425 a.C), permitiu que os judeus voltassem para sua nação após decreto de Ciro, embora muitos resolveram ficar na Babilônia e outros foram para o Egito.
Durante o tempo em que os judeus permaneceram na Babilônia, alguns se destacaram e exerceram sua influência para o governo, como é o caso de Daniel, Neemias e Ester. A volta à Jerusalém ocorrera em etapas, sendo a primeira com a Zorobabel e Josué. Essa primeira comitiva deveria começar a reconstruir o Templo do Senhor que fora destruído pelos caldeus, porém oposições se levantaram e novamente o Senhor interviu na história com seus profetas Ageu e Zacarias profetizando a favor da nação judaica. Em 516 a.C, o Templo do Senhor fora reconstruído. Logo em seguida, em 458, milhares de judeus retornaram a sua terra com o escriba Esdras, esse por sua vez, foi responsável em restaurar o culto ao Senhor e reensinar a Lei a nação. Por fim, em 445, Neemias conduz a terceira comitiva judia rumo a Terra Santa, onde ali se tornou construtor e governador.
Vale ressaltar que após o final do cativeiro, os judeus deixaram de lado a idolatria, principal motivo que moveu o coração Deus a exercer sua justiça sobre os judeus. Além desse ponto, puderam se auto avaliar quanto a Lei do Senhor e perceber que estavam distantes antes do cativeiro. O mesmo cativeiro serviu, também, para um despertar quanto à promessa do Messias e construção das sinagogas, local onde se ensinava a Lei ensinada e a adoração era prestada a Deus.


4. O período Grego (333-323 a.C)

Robert H. Gundry, afirma em seu livro Panorama do Novo Testamento: “A história do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs ao reino do norte, Israel, com o subseqüente cativeiro babilônico do reino do sul, Judá, e com o regresso, à Palestina, de parte dos exilados, quando da hegemonia persa, nos séculos VI e V a.C. Os quatro séculos entre o final da história do Antigo Testamento e os primórdios da historio do Novo Testamento compreendem o período intertestamentário. (ocasionalmente chamados “os quatrocentos anos de silêncio”, devido ao hiato, nos registros bíblicos, e ao silenciamento da voz profética). Durante esse hiato é que Alexandre o Grande se tornou senhor do antigo Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas, quando das batalhas de Granico.”
Após a conquista dos medos-persas, a cultura grega (helenismo) se expandiu pelo mundo, ocorreu avanço da ciência e a língua grega tornou-se a língua mais usada e falada nas ruas, graças a Alexandre o Grande.
Aos vinte anos de idade Alexandre Magno assumiu o governo. Educado por Aristóteles, se tornou talentoso e preparado para conquistar o mundo através da cultura grega.
Com a morte de Alexandre Magno, seu império fora dividido em quatro partes. Duas dessas partes são objeto direto de nosso estudo, a dos Ptolomeus e a dos Selêucidas. O império Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo por capital Alexandria; já o império dos Selêucidas centralizava-se na Síria, com capital em Antioquia.
Reprimida entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vítima das rivalidades entre os Ptolomeus e os Selêucidas.

A Judéia dos Ptolomeus (323-198 a.C)

Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Logo a seguir, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), apelidado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém. Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, o Pentateuco, para o grego. Esta tradução seria conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta (mais exatamente 72 - seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para produzir uma tradução infalível.

A Judéia dos Selêucidas (198-166 a.C)

Após 120 anos sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a Palestina (198 a.C.). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).
Nos primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a governar os judeus de acordo com as suas leis, todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que mudara seu nome de Josué para Jasom, esse por sua vez estimulava o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por um rebelde chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau). Quando os partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco IV marchou contra Jerusalém (170 a.C). Novamente os judeus são perseguidos, esses tiveram sua cidade queimada; suas casas saqueadas; seu templo profanado (uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus); sua religião perseguida e muitos foram mortos ao fio da espada. Enéas Tognini, afirma em seu livro O Período Interbíblico, quanto ao governo de Epífanio: “O seu atroz governo gera a revolta dos Macabeus.”

5. Os Macabeus e o início do império romano (166-63 a.C)

Não demorou muito para que os judeus oprimidos encontrassem um líder para sua causa. Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo perante o seu povo, oferecendo um sacrifício pagão. Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu apóstata junto ao altar e um oficial sírio que presidia a cerimônia. Matatias fugiu para a região montanhosa da Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta de guerrilhas contra os sírios. Embora o velho sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto das mãos da síria, deixou a seus filhos o término da tarefa. Judas, apelidado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da morte de seu pai (Matatias). Por volta de 164 a.C. Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios diários. Após a morte de Antíoco na Pérsia. as lutas contra os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos.
Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos Judeus”. Depois de um breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua vez, deixou o reino para sua mãe, Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico. Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo II, desapossou seu irmão mais velho. A essa altura, Antípater, o idumeu (que por vinte anos governou Judéia) assumiu o partido de Hircano (etnarca da Judéia), através de um golpe político. Conseqüentemente, Roma entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões, buscando um acerto entre as partes e o melhor interesse de Roma. Aristóbulo II tentou defender Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e penetraram até o Santo dos Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.
O império Romano já vinha em ascensão por algum tempo. Eles dominaram o Egito, Síria e todo oriente, logo após a Grécia ter sido subjugada. Cada país tinha seu representante de Roma (governador, procônsul ou juiz) e publicanos, que arrecadavam impostos.
Herodes, filho de Antipater, fora nomeado ainda adolescente governador da Galiléia. Seu governo é marcado por crueldade, desrespeito a Lei judaica, matança aos judeus e idolatria. Nas Escrituras, Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o Rival que nascera para ser Rei dos Judeus. Já às vésperas de Herodes morrer, a Judéia é visitada por três personagens vindos do Oriente para adorar um menino que havia nascido rei dos judeus.



Por Pr Elder Cunha


Bibliografia

DANA, H.E. O mundo do Novo Testamento: um estudo do ambiente histórico e cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1977.
GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1987.
MESQUITA, Antônio Neves de. Povos e nações do mundo antigo: uma história do Velho Testamento. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e
Publicações, 1983.
TOGNINI, Enéas. O Período Interbíblico: 400 anos de silêncio profético. São Paulo: Hagnos, 2009.

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO


Segunda Vinda de Cristo


Jesus virá!
Sem dúvida nenhuma, Jesus Cristo retornará a Terra e julgará todas as nações. Em toda a Bíblia Sagrada e em toda história da humanidade, todos eventos rodeiam essa dispensação - O Glorioso Retorno de Cristo. Voltará não como um réu, mas desta vez como o Juiz. Não como um cordeiro e sim como o Leão da Tribo de Judá. Virá montado num cavalo branco, seus olhos como chama de fogo, em sua cabeça uma coroa, vestido com um manto tinto de sangue e com Ele um exército poderoso angelical e em seu manto e em sua coxa estará escrito: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Ocorrerá Entre as nuvens: "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30 mais: Mt 26.64; Ap 1.7
Na glória de Deus: Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27

Na sua própria glória: "Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se asse
ntará no trono da sua glória;" Mt 25.31

Em fogo: "em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." 2Ts 1.8
Com poder: "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30

Da forma como subiu: "Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.9,11

Acompanhada por anjos: "Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27; mais: Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7

Com seus santos: "pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite." 1Ts 5.2;

Subitamente: "para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo." Mc 13.36

Inesperada:"Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando." Mt 24.44; mais: Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15

Como o relâmpago: "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem." Mt 24.27

Com ressurreição de mortos: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." 1Ts 4.16

Com arrebatamento: "depois, nós, os vivos, santos e fiéis ao Senhor, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1Ts 4.17

Com o propósito de Completar a salvação dos santos: "assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hb 9.28;
"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5
Trazer à luz as coisas ocultas das trevas:" Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus." 1Co 4.5
Julgar: "Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo." Sl 50.3,4 com "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento." Jo 5.22; "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:" 2Tm 4.1; mais: Jd 15; Ap 20.11-13
Reinar: " A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá glória." Is 24.23;
"Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." Dn 7.14;
"O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos." Ap 11.15
Destruir a morte: "Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte." 1Co 15.25,26

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A ESCOLA DO DESERTO




                                                      A ESCOLA DO DESERTO
 

Deus treina seus servos e servas na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar. Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos; Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração. No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar.
No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra.
Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra. Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra.
Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento. O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!
Hernandes Dias Lopes.

domingo, 10 de novembro de 2013

Mensagem para refretir





MEDO, UM SENTIMENTO PERTURBADOR
 
O medo é um sentimento comum ao ser humano. A primeira reação de Adão depois que pecou foi sentir medo. O homem tem medo de tudo aquilo que ele não administra. O medo é mais do que um sentimento, é um espírito perturbador. Tem gente que vive um arremedo de vida porque tem medo de tudo: medo do tempo e medo da eternidade; medo de viver e medo de morrer; medo de casar e medo de ficar solteiro; medo de trabalhar e medo de perder o emprego; medo de lugar aberto e medo de lugar fechado; medo de luz e medo de escuridão. Tem gente que tem medo do medo. A ordem mais repetida de Deus ao homem é: "Não tenha medo". O medo é vencido quando descansamos na providência de Deus. A solução para o medo não é ausência de perigo, mas a certeza da presença de Deus conosco, mesmo nos lugares de perigo!
Hernandes Dias Lopes


 INGRATIDÃO, UMA REALIDADE DOLOROSA

A gratidão é a rainha das virtudes, mas a ingratidão é o delito mais vil. Ingratidão é pagar o bem com o mal. É ferir quem acariciou você. É desprezar quem prezou você. É dar as costas a quem estendeu a mão para você. Jesus sentiu essa dor quando foi abandonado pelos próprios discípulos. O apóstolo Paulo sentiu essa amarga realidade, quando estava preso em Roma. Diz ele: "Na primeira defesa, ninguém foi a meu favor, antes todos me abandonaram" (2Tm 4.16). A gratidão é uma ordenança divina: "... e sede agradecidos" (Cl 3.15). A Bíblia nos ensina: "Em tudo dai graças" (1Ts 5.18). Talvez você possa, ainda nesta semana, demonstrar gratidão a alguém que já abençoou sua vida. Talvez você possa falar palavras consoladoras a quem já encorajou você nos vales da vida. Talvez você possa procurar alguém que já foi ferido pela ingratidão e trazer um alento novo de vida para essa pessoa. Se a ingratidão é uma realidade dolorosa; a gratidão pode trazer uma cura milagrosa!
Hernandes Dias Lopes

Mensagem para meditar




 
 
JESUS, O AMADO DA NOSSA ALMA
 
A vida é um dom de Deus, um presente do céu. A vida é maravilhosa. Viver é um privilégio, uma aventura, uma saga bendita, uma caminhada junto ao Pai. Dentre as muitas delícias da vida, podemos afirmar, peremptoriamente, que Jesus é a melhor e a maior. Jesus é o amado da nossa alma, a razão maior da nossa vida, nosso Redentor, nosso maior deleite, nossa grande herança, nossa mais gloriosa recompensa!
Hernandes Dias Lopes





 CUIDE DE SUA PIEDADE E DEUS CUIDARÁ DE SUA REPUTAÇÃO


Quando aprofundamos nosso relacionamento com Deus (e chamamos isso de piedade), Deus alarga nossa influência (e chamamos isso de reputação). Não temos de promover nosso próprio nome nem buscar a aprovação dos homens. Temos que andar com Deus e o próprio Deus nos honrará diante dos homens. Trombetear nossas próprias virtudes é hipocrisia. Anunciar nossos próprios predicados morais é farisaismo. Exaltar-nos a nós mesmos é uma atitude reprovável. Porém, quando cultivamos um relacionamento de intimidade com Deus, o próprio Deus nos sustenta diante dos homens. Quando nossa relação vertical (com Deus) está correta; nossa relação horizontal (com os homens) torna-se inegável. Quando a piedade é valorizada, a reputação é reconhecida!
Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Noticias gospel igreja persequida


Na Eritreia, 150 cristãos são presos por orarem juntos em igreja subterrânea.
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A oração é descrita no cristianismo como um recurso poderoso e de acesso a Deus, e foi ensinada por Jesus Cristo em seu ministério. Na Eritreia, país africano com forte perseguição a cristãos, orar junto de outros fiéis virou motivo de cadeia.
150 cristãos foram surpreendidos pelas forças de segurança do país durante uma reunião de oração em Maitemenai, uma região suburbana da capital Asmara, e presa, segundo relatórios da International Christian Concern, entidade de defesa da liberdade religiosa.
A informação foi divulgada pelo site Religion Today, que revelou ainda que os cristãos haviam se reunido para orar intercedendo a Deus pela escalada da crise dos refugiados e outro problema por quais o país atravessa.
Na Eritreia, a igreja perseguida organizou-se em templos subterrâneos, depois que o governo do país decidiu fechar todas as igrejas em 2002. No país, apenas grupos religiosos reconhecidos pelo governo podem celebrar cultos e ritos.
A prisão teria acontecido numa congregação subterrânea conhecida como Hiyaw Amlak, que significa “Deus vivo” no idioma eritreu. O paradeiro dos 150 cristãos detidos é desconhecido, apesar de que familiares acreditam que eles estejam sendo mantidos numa delegacia do distrito vizinho à Maitemenai.

Pr. Adenildo pregando no auditório do programa tempo de evangelização


Esse é o auditório do programa tempo de evangelização tranformando vidas, que vai ao ar todos os dias de segunda a sabado das 20:horas as 22:horas.

                                          (email: www.tempodeevangelização.org)

AS 95 TESES DE LUTERO


 AS 95 TESES DE LUTERO

A Igreja do Castelo, onde Lutero pregou suas 95 Teses.
Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito.
Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amém.
1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa[1], pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina[2].
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.[3]
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.[4]
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.[5]
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.[6]
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.[7]
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.
[1517 A.D.]

31 de outubro dia da reforma protestante


31 de Outubro: Dia da Reforma Protestante
Enquanto o mundo comemora o Dia das Bruxas, os crentes fiéis a Jesus, fiéis aos seus princípios, valores e à memória dos heróis reformadores, comemoramos o DIA DA REFORMA PROTESTANTE.
Colhendo dados em Enciclopédias, apresentamos as seguintes informações para nosso conhecimento e análise.
I – O DIA DAS BRUXAS
Essa festa é fortemente comemorada nos Estados Unidos (Halloween) e chegou por lá nos meados do século XIX. Mas essa festa surgiu há mais de 2 mil anos, entre o povo Celta que acreditava que no último dia do verão (31/10) os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para afugentar esses fantasmas, colocavam em suas casas objetos assustadores (caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, espantalhos etc).
Por ser uma festa pagã, foi condenada durante a Idade Média, passando a ser chamada de “festa das Bruxas” ou “Dia das Bruxas”. Aqueles que comemorassem essa festa eram condenados à morte na fogueira pela Inquisição.  Objetivando diminuir as influências pagãs na Europa medieval, a Igreja Católica resolveu “cristianizar” essa festa, contrapondo-a com a criação do Dia de Finados (02/11). Em 2005, o Governo brasileiro criou o Dia do Saci, exatamente em 31/10.
As crianças foram ensinadas pelos pais a participarem do “Halloween”, a fim de perpetuá-la. As crianças saem às ruas no dia 31/10 e dizem: doçura ou travessura. E ganham doces e chocolates. No Brasil tem também o dia de “Cosme e Damião” (27/09), comemorado pelo candomblé, quando as crianças recebem doces.
II- O DIA DA REFORMA PROTESTANTE
No dia 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero fixou as suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, Alemanha. Tinha início o grande movimento chamado de A Reforma Protestante. Lutero protestava contra a venda de indulgências pela Igreja Católica. Era a venda da salvação que trazia muito ouro aos cofres da igreja. Usavam inclusive uma frase de marketing que dizia mais ou menos o seguinte: “Quando as suas moedas tilintarem nos cofres da igreja, a sua alma terá saído do purgatório para o céu”. Esse dinheiro era usado para a construção da Basílica de São Pedro em Roma.
As 95 Teses de Lutero questionavam diversas doutrinas católicas e colocavam em cheque todo o poderio do catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma são conhecidos como os “Cinco Solas”: 1- Só Cristo é o Senhor; 2- Só a Escritura como única regra de fé e prática; 3- Só a Graça de Jesus; 4- Só a Fé em Cristo; 5- Só a Deus a glória! Um ponto alto da Reforma Protestante foi a defesa do “Sacerdócio do Crente” (I Pedro 2:9), ensinado e praticado com grande ênfase pelas igrejas em células.
O resultado da Reforma Protestante foi o surgimento das chamadas igrejas protestantes. Em nossos dias, temos as Igrejas em Células que são chamadas de uma Segunda Reforma e certamente teremos outras Reformas até a volta de Jesus!
CONCLUSÃO: Jesus disse: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Portanto, nada de “bruxaria, fantasmas, caveiras, espantalhos, doces consagrados etc.”. Agora que conhecemos a verdade, convidamos você a celebrar Jesus e dar a Ele e só a Ele a Glória que lhe é devida. Renda-se a Jesus e Ele promoverá a maior reforma e transformação na sua vida. Receba-O como Seu Senhor e Salvador! Feliz dia da Reforma!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MEDITAÇÃO DO DIA


NÃO BASTA COMEÇAR BEM; É PRECISO TERMINAR BEM
 
Muitas líderes começaram bem a carreira, mas pararam no meio do caminho e retrocederam. Demas amou o presente século e abandonou Paulo. Saul começou bem seu reinado e terminou mal. Muitos líderes religiosos, usados por Deus, deixaram de vigiar e caíram em opróbrio. Todos nós temos os pés de barro e precisamos vigiar, andando na dependência de Deus. Precisamos, como Paulo, completar a nossa carreira, mesmo que o preço.


VIDA CRISTÃ
 
A vida cristã não é uma estrada reta rumo à glória, mas um caminho cheio de curvas e precipícios. Há momentos que olhamos para frente, e nada enxergamos senão pontes estreitas, vales profundos e abismos imensos. Nessas horas, sentimo-nos impotentes, desanimados e chegamos até mesmo a lavrar a nossa sentença de derrota. Porém, os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. É Deus quem está dirigindo o nosso viver. para isso seja a nossa própria morte.

MEDITAÇÃO DO DIA





SEGUNDA-FEIRA É HORA DE COMEÇAR SUA SEMANA!
 
Segunda-feira é um dia muito especial. Você está começando uma nova semana com novas oportunidades. Não murmure, não reclame. Esse é um dia singular na sua vida. Deus colocará diante de você portas abertas da sua providência. Tome a decisão de usar as oportunidades para você crescer e abençoar as pessoas à sua volta. Você será feliz na medida em que se deleitar em Deus e ser um vaso de bênção na vida das pessoas sua volta!



SERÁ QUE VOCÊ PRECISA DO SALVADOR?
 
Horatius Bonar, em seu livro "Como irei a Deus" escreveu: "Se você não é um pecador na íntegra, então, na verdade você nem precisa de Cristo, pois ele é o Salvador no mais total sentido da palavra. Ele não ajuda você a salvar-se; e nem você pode ajudá-lo a salvar a você mesmo. Ou ele faz tudo, ou nada faz. Uma meia salvação só serve para aqueles que não estão totalmente perdidos".

COMO DESCANSAR NO SENHOR
É mais fácil ficar agitado diante das lutas da vida e tomar as rédeas em nossas mãos, buscando resolver os problemas com nossa própria destreza, do que entregar, confiar e descansar no Senhor. A entrega é um ato de fé e o descanso é o resultado da fé. Quanto mais você conhece a Deus, mais você descansa nele!”Ara aqueles que não estão totalmente perdidos”.



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

SARAH KALLEY ESPOSA DO DR. ROBERT KALLEY



 Sarah Kalley
Em 19 de agosto de 1855, Sarah Kalley ministrou a primeira escola bíblica a cinco crianças, filhas de duas famílias inglesas, contando a história do profeta Jonas. Sem perceber, ela deu um importante passo na história das igrejas evangélicas brasileiras. Sarah contou a história em língua portuguesa e ajudou a organizar a Igreja Evangélica Fluminense, marco das Igrejas Evangélicas Congregacionais no Brasil. Há 152 anos no país, a denominação mantém como seus pilares principais as áreas de ensino e evangelismo.
Sarah Pulton Kalley desembarcou no Brasil em 10 de maio de 1855. Procedentes da Inglaterra, ela, ao lado de seu marido, o missionário e doutor Robert Reid Kalley, não tinham nenhum vínculo com qualquer entidade missionária, mas estavam dispostos a realizar um trabalho profundo de evangelização dos brasileiros, ajudando a resolver questões sociais no Brasil Império. De acordo com o pastor Vanderli Lima Carreiro, relator da comissão que estudou a história da denominação, antes do doutor Robert Reid Kalley, várias tentativas de evangelização foi feitas no país, sem resultado e continuidade.
Nascido em oito de setembro de 1809 em Mount Floridan, próximo a Glasgow, na Escócia, doutor Robert foi batizado aos 38 dias de idade. Aos dez anos perdeu seu pai. Sua mãe se casou novamente, com David Kay, que criou Kalley manifestando o desejo de que ele se tornasse um pastor. A boa obra viria a se cumprir anos depois. Antes de se dedicar à obra de evangelização, Robert Kalley iniciou seus estudos na área de Medicina, tornando-se médico de bordo, e pôde, através disso, viajar o mundo conhecendo outras nações. Nessas viagens o doutor conheceu a congregacional Sarah Poulton, e em 14 de dezembro se casaram.
Talentosa e visionária, trabalhando junto com os ingleses pobres, Sarah coordenava uma oficina de costura para enviar roupas aos missionários fixados em outros países. Por estar tão envolvida nesse contexto missionário, ela e o doutor Kalley, durante uma visita à sede da Sociedade Bíblica Americana em Nova York souberam da necessidade espiritual do Brasil. Ao retornar à Inglaterra, o casal teve o chamado de largar tudo e vir para o país.
Chegando ao Rio de Janeiro, em 10 de maio de 1855, a família Kalley não encontrou lugar adequado para desenvolver o trabalho que propunha realizar. Sem local, foram a Petrópolis (RJ) e ali alugaram uma residência. Naquele local, no domingo do dia 19 de agosto de 1855, Sarah Kalley ministrou a primeira escola bíblica a cinco crianças. Nos domingos seguintes já funcionava também a classe de adultos, dirigida pelo doutor Kalley. O ano posterior marcou a chegada de três famílias portuguesas dentre os refugiados de Ilha Madeira. A convite do doutor Kalley, essas famílias vieram ajudar na evangelização, sendo que em dez de agosto de 1856, 10 crentes se reuniram no Morro da Saúde para o primeiro culto da Igreja Evangélica Fluminense. Em 11 de julho de 1858, foi batizado o seu primeiro convertido brasileiro, Pedro Nolasco de Andrade, no Rio de Janeiro. Esse dia passou a ser considerada como a data da organização da “Igreja Evangélica”, mais tarde denominada Igreja Evangélica Fluminense, para distingui-la da igreja presbiteriana organizada pelo reverendo Ashbel Green Simonton no início de 1862.
Robert e Sarah Kalley chegaram ao Brasil em 1855 e foram os precursores da Igreja Congregacional, vindos da Inglaterra.
MÚSICA E PUBLICAÇÕES O casal Kalley, além da EBD, também tem pioneirismo na parte musical. Foram eles que organizaram o primeiro hinário brasileiro, o Salmos e Hinos, em 17 de novembro de 1861. Por ser o primeiro no gênero, foi base para o Cantor Cristão, usado até hoje pela Igreja Batista, e o Hinário Evangélico, usado também pela Igreja Presbiteriana. Os fundadores da Igreja Congregacional também voltaram seus olhos para a área de ensino através da publicação de artigos na imprensa diária, distribuição de folhetos, visita às casas para propagar o cristianismo, instituição do culto doméstico e socorro aos enfermos. O casal militou pelas causas sociais e, como era médico, doutor Kalley ajudou a Comissão Sanitária a combater a cólera, doença que assolou Petrópolis no tempo do Brasil imperial. Kalley faleceu, aos 79 anos, em 18 de janeiro de 1888, e Sarah faleceu em 1907, aos 74 anos.